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Anadia, pouco antes das 16.
Hoje decidimos variar um pouco e fomos até Penacova via Luso, Espinheira. Na ausência de natas, provamos especialidades locais, lampreia e pastel de Lorvão. Como lá havia mais umas poucas na montra, teremos que lá voltar, assim que o tempo seja um pouco mais amigo e com mais ciclocamaradas.
Da terra ao céu em doze etapas. 12 - Em cima de um balão e mais além
Curia, Avenidas Novas, nove horas e qualquer coisa.
Hoje não temos a presença do nosso relator habitual que foi fazer uma palestra, talvez a convite do nosso famoso leitor do Cazaquistão. O nosso ciclocamarada Telmo está a recuperar. Assim que lhe tirarem o gesso das mãos, vai poder nos agraciar do seu primeiro artigo para o blog. Força Telmo, estamos contigo.
Fizemos uma viagem tranquila até Mira, é que a Páscoa deixou marcas bem visíveis. Mais uns quilómetros e isso volta ao sítio.
Isto de escrever com as canadianas agarradas tem que se lhe diga… informo q elas, as canadianas, gostam tanto de mim que serão a minha companhia mais fiel (espero eu que a par de outras), até Julho…
Como a chuva resolveu estar para durar, sempre dá para sorrir com uma música dos Sons of Science
Da terra ao céu em doze etapas. 11 - Em velocidade de cruzeiro
Curia, Avenidas Novas, nove horas e qualquer coisa por causa dos atrasos. Deixem-me exagerar um pouco. O Corticeiro de Cima apresenta um cruzamento desencontrado cujo semáforo está sempre vermelho. E o vermelho dura infinitamente. Tem um café, a igreja e, ao domingo de manhã, um movimento especial. Enquanto os carros param, os ciclistas prosseguem devagar, olhando para a esquerda e para a direita. Hoje, os automóveis eram três, ultrapassados pausadamente por duas velodamas e um velocavalheiro a caminho da missa. Logo atrás, passámos nós os cinco. Vi duas bicicletas encostadas ao café. E em sentido contrário pedalava uma senhora e uma jovem. Façamos as contas: três carros e doze bicicletas! Faltou, com motivo justificado, o Telmo. Vai daqui um abraço. Continuamos à espera dele.
Da terra ao céu em doze etapas. 9 e 10 - Voando
Capela de Nosso Senhor dos Aflitos, Mata da Curia, Páscoa, 8 de Abril de 2012, 9 horas. Compus com o Rui a dupla que foi tomar o café e a nata a Portomar. Chegámos quando os sinos repicavam. Havia opas vermelhas e sinetas a tocar. Na Presa, alguns homens conversavam. Pareciam animados, embora contrafeitos no fato e gravata. De regresso, serpenteámos pelos muitas pessoas que saíam da igreja de Bolho. Vislumbrámos dois cortejos pascais, um dos quais seguia apressadamente. Alguém puxava um carrinho cheio de amêndoas. Não voltámos a tempo de assistir à Queima do Judas, em Tamengos.
Das estepes do Cazaquistão, terra de Nazarbayev, pergunta-me o nosso fiel leitor qual o motivo do silêncio. Pois não circularam no passado domingo? Sim e não. A viagem terminou em Anadia, um quilómetro depois de ter começado. O nosso mais longilíneo camarada conseguiu, com uma pequena queda, contrair uma grande lesão. Depois dos dias de hospital, a recuperação já prossegue a bom ritmo. Pode o nosso estimado leitor das margens do Esil ficar tranquilo. Cobrindo o desânimo com a vontade, o Telmo vai recuperar bem e aproveitar a imobilidade para pôr o doutoramento a correr. A bicicleta regressa logo a seguir. Sem pressa.
Da terra ao céu em doze etapas. 8 - Passando pelo campanário
silva1t
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Viagens cíclicas 
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