Updates from Agosto, 2012 Toggle Comment Threads | Atalhos de teclado

  • nunorosmaninho 16:02 on 26/08/2012 Permalink | Responder
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    26 de Agosto de 2012 – Mira 

    Curia, Casa do Escrivão, nove horas. Conheci alguém que dizia mui sabiamente que tradição é apenas uma inovação que durou mais tempo. Agora que pus o estimado leitor a pensar, permito-me distraí-lo para o facto de não haver tradição sem continuidade. E assim, enquanto uns cíclicos se estendem na praia e outros se desculpam com aniversários, dois resistentes tradicionalistas atiraram-se às excelsas natas de Portomar. Pensaram que talvez já pudessem atravessar Vilarinho sem sobressaltos. Enganaram-se, inflectiram para o Bolho, foram até Cantanhede, aceleraram violentamente para Mira e voltaram pelo Montinho, com sua Rua da Ladeira e seu lago agora desolado, seco.

     
  • nunorosmaninho 14:49 on 19/08/2012 Permalink | Responder
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    19 de Agosto de 2012 – Cantanhede, 

    Tamengos, Casa do Lenhador, nove horas. Com o chefe de fila repousando nas areias mediterrânicas, o pelotão de três pedalou amenamente até ao Café Tropical, sempre vigiado pela imponente estátua equestre que enobrece a praça central de Cantanhede. Tenho-me perguntado como aceita ela as bicicletas rodopiando à sua volta. Ainda não obtive resposta. Já a falta de natas às dez da manhã mereceu a explicação do nosso estimado servidor. Parece haver um conflito dentro da vasta gama de pastelaria fina. As natas só apuram acima de trezentos graus. À frente, seguem queques, croissants e bolos de chocolate. Que sorte a nossa! O cavalo, coitado, é que não come há anos.

     
  • nunorosmaninho 18:11 on 12/08/2012 Permalink | Responder
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    12 de Agosto de 1012 – Cantanhede 

    Tamengos, Casa do Lenhador, nove horas. A saga dos furos prossegue com um episódio tranquilo. O Escrivão encontrou a roda dianteira vazia no momento de encetar a viagem, mas substituiu-a pela de outra bicicleta. Pôde assim juntar-se ao Rui, ao Zé Luís e ao Miguel e apreciar uma pérola das histórias locais. É o episódio antigo do Ti Adriano N., que realizou um passeio a Espanha e veio de lá maravilhado com um pormenor. «O que mais me admirou», contou ele aos conterrâneos menos viajados, «foi ver cachopos de cinco anos a falar tão bem espanhol.» O Tó acreditou na promessa de chuva e ficou em casa a tratar da horta. Arrisca-se a ser equiparado, no cognome, ao notável D. Dinis, o Lavrador. Fomos a Cantanhede.

     
  • nunorosmaninho 16:07 on 05/08/2012 Permalink | Responder
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    5 de Agosto de 2012 – Mira 

    Mata da Curia, Casa do Periglicófilo, nove horas, Este foi o dia em que um grupo de três pedalou por Levira até Portomar e encontrou mais um troço de estrada em ruínas. Uma manhã normal e sem furos, cujo regresso se fez pela Camarneira e pelo Montinho, com sua avisada Rua da Ladeira. O momento em que o Rui chegou aos 4000 quilómetros, o Tó aos 2500 e o Escrivão aos 1500. Alguém anda a preguiçar. Sim, a encostar-se ao cangalho de dentro.

     
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