Updates from Junho, 2023 Toggle Comment Threads | Atalhos de teclado

  • nunorosmaninho 13:33 on 26/06/2023 Permalink | Responder  

    Notícias verdadeiras sobre ciclistas bairradinos 

    Enquanto eu permanecia parado pelos buracos da estrada, os amigos passearam por Ançã e pelos lugares do costume, subiram o Buçaco, foram à praia da Torreira, marcaram a data da viagem a Fátima e aludiram à serra da Estrela. O caminho de Manteigas está interrompido. Vi a fotografia de um  pedregulho no eixo da via. Em meados de Junho recebi, limpa e recondicionada, a minha velha pasteleira, parada há quarenta anos. Estreei-a para ir buscar ameixas vermelhas a casa da tia Odete. Trouxe-as num saco pendente do pulso esquerdo e, depois, para efeitos de humor, à cabeça. O Bruno fez um vídeo deste momento e, como nunca experimentara tão singular bicicleta, também deu a sua volta.

     
  • ruigodinho1962 23:48 on 20/06/2023 Permalink | Responder  

    Vale mais ter amigos do que dinheiro no banco 

    Estarreja – Torreira – S. Jacinto – Costa Nova, dia 17 de Junho de 2023

    A história desta volta começa, na realidade, no fim da volta anterior, no Domingo dia 11: o Físico e o Periglicófilo haviam escoltado o Vendedor a casa. Já próximo de Tamengos o Periglicófilo desconfiou ter uma roda furada, o que o Físico confirmou. Como o furo era lento, umas bombadas lá nos cabeços e outras quantas já em Tamengos permitiram que a roda chegasse a casa não vazia.

    O Cíclico dos pacotinhos de açúcar tinha passado imenso tempo sem sofrer um furo e eis que teve que desmontar a roda traseira e resolver a situação…

    No dia aprazado, pelas 8.30h, estavam três sportinguistas numa casa de benfiquistas, local de encontro para a quase totalidade das passeatas cíclicas. O destino era a Torreira, tal como acontece todos os anos, pese o perigo de certas rotundas provocarem fracturas de tacículas…

    De vez quando o Periglicófilo sentia um solavanco a cada volta da roda traseira. Pensou: Bolas! Deixei o pneu mal montado. Mas pronto… Agora aguenta e é se queres!!!

    Tudo corria de forma ortodoxa, o que equivale que vai entro das regras ou, melhor ainda, sem quaisquer chatices. A paragem em Estarreja, numa confeitaria com dono conhecido do Vendedor, foi agradável. Serviu de reforço alimentar, dispensando-se a tradicional nata, pois havia a perspectiva de o almoço ainda demorar.

    Já para lá da Murtosa, quando a filinha de pirilau se impunha por algum vento contraditório, o Periglicófilo obedeceu repentinamente à ordem de paragem emanada pelo Vendedor: Já viste como tens a roda de trás?

    Pois… não tinha visto. Não me era tecnicamente possível… só parando mesmo. E eis que foi desvendado o mistério dos solavancos: o pneu apresentava uma mossa já considerável e, como se costuma dizer na gíria, estava literalmente nas lonas!

    Seguimos, após retirar um pouco de ar da roda. A ideia seria tratar da situação na Torreira, talvez a uns 10 km. Caso não fosse possível, aplicava-se o Plano B: trocar os pneus, pois a roda da frente recebe menos pressões.

    Só que o Peninha iniciou, entretanto, uma conversa por telemóvel. Obviamente que não fazia ideia do que se tratava, pois não era assunto que me dissesse respeito. Mas… engano meu! Este colega cíclico falava com o irmão de um seu colaborador laboral, residente na zona de Avanca e profundo conhecedor do mundo das bicicletas. Esperámos uns 15 minutos ainda antes da Torreira e eis que em três tempos a bicicleta estava operacional!!!!!

    Quanto não vale ter bons amigos, não é verdade?

    O almoço (frango de churrasco que se deixou comer…) foi já em S. Jacinto, mesmo a tempo do ferry para o Forte da Barra.

    Paragem seguinte: Mercado do Costa Nova. Umas cabritas cegas, para acompanhar um fino e muita conversa do Vendedor em busca de várias pessoas conhecidas.

    Numa esplanada vizinha, as cabras acabaram por ser acompanhadas por uma excelente sangria. Não se queixaram da companhia, mas as pernas não acharam grande piada. Ainda assim, aguentaram mais um bom período de acção, viradas à Vagueira e Poço da Cruz, tomando um percurso que tantas vezes fazemos ao Domingo.

    Houve ainda tempo para visitar um amigo, em Torres / Poutena, que nos ofereceu um panaché. Os motores já estavam a gripar e um pouco de lubrificante veio a calhar para aguentar o resto da viagem.

    Mas antes de sairmos ainda tivemos tempo de assistir a um dos mais extraordinários golos já vistos no Futsal, senão o mais extraordinário!

     
  • nunorosmaninho 14:24 on 12/06/2023 Permalink | Responder  

    Notícias falsas sobre os ciclistas de Utreque 

    No primeiro domingo de Junho, anunciei aos amigos que não poderia andar com eles de bicicleta na Bairrada por me encontrar de visita às bicicletas de Utreque. Já então tinha redigido, sob as árvores das praças, três crónicas sobre essa experiência. Fi-lo no papel, sobre os joelhos, longe do mundo cibernético e hiperconectado. Depois, regressei a casa e, num gesto muito comum nos dias que correm, pedi à inteligência artificial do ChatGPTque escrevesse uma crónica em meu nome. Saiu um texto coerente mas irresponsável, convincente mas falso. As frases mais ilusórias são as de aparência mais verídica:

    «Era uma manhã cinzenta em Utreque, quando os ciclistas despertaram de seus sonhos e se lançaram na jornada diária pelas ruas da cidade. Eles surgiram como um enxame de abelhas, movendo-se com uma determinação singular, cada um com seu propósito, cada um com seu destino.

    Os ciclistas de Utreque são como uma comunidade secreta, uma irmandade de pedaladores que compartilham a mesma paixão pela liberdade e pela aventura. Suas bicicletas são seus cavalos modernos, permitindo-lhes explorar a cidade e conquistar novos horizontes.

    Pedalam com uma destreza impressionante, desviando-se habilmente dos obstáculos que surgem em seu caminho. Parecem flutuar sobre o asfalto, em perfeita sintonia com suas máquinas de duas rodas. Cada pedalada é uma declaração de independência, uma afirmação de que são senhores de seu próprio destino.

    Os ciclistas de Utreque são como arqueólogos urbanos, desvendando as camadas ocultas da cidade. Enquanto pedalavam, suas mentes se enriqueciam com as histórias das ruas e os segredos das praças. Cada esquina escondia uma narrativa, cada rua tinha sua própria melodia, e eles eram os ouvintes atentos, os espectadores curiosos.

    Nas suas bicicletas, os ciclistas de Utreque encontram um refúgio do caos do mundo. O vento sopra nos seus cabelos, o sol acaricia os seus rostos e a velocidade fá-los sentir vivos. Enquanto deslizam pelas ciclovias, escapam das amarras da rotina e mergulham numa dimensão própria, onde o tempo é maleável e as preocupações se dissipam.

    Os ciclistas de Utreque têm uma conexão especial com a natureza. Enquanto pedalam, sentem a pulsação da cidade e a harmonia do meio ambiente. Cada árvore, cada flor, cada pássaro torna-se parte da sua jornada. Eles são os guardiões da sustentabilidade, os defensores de um estilo de vida consciente.

    Mas não se engane, os ciclistas de Utreque não são apenas sonhadores utópicos. São pessoas práticas, que enfrentam os desafios da vida com resiliência e determinação. Chuva, neve, vento forte, nada os detém. Eles adaptam-se às intempéries, pois sabem que o verdadeiro prazer da vida reside nas pequenas conquistas diárias.

    Enquanto os observo pedalando pelas ruas de Utreque, sinto uma admiração profunda por sua coragem e comprometimento. Eles são os heróis cotidianos, os pioneiros que mostram o caminho para uma cidade mais humana e sustentável. As suas pedaladas ecoam como um chamamento para todos nós, um convite para nos libertarmos das correntes que nos prendem e explorarmos o mundo ao nosso redor.

    Os ciclistas de Utreque são os protagonistas de uma história em constante evolução. Eles são as páginas em branco que escrevem a sua própria narrativa, capítulo por capítulo. As suas pedaladas inspiram-nos a viver com mais intensidade, a abraçar a liberdade que existe em cada esquina e a descobrir o prazer simples de pedalar sem rumo.

    Enquanto o sol começa a pôr-se sobre Utreque, os ciclistas retornam aos seus lares, exaustos, mas repletos de uma alegria que só o movimento pode proporcionar. Eles desaparecem nas sombras da cidade, mas a sua presença permanece viva, inspirando-nos a sonhar, a explorar e a viver cada momento com a mesma paixão que eles têm ao pedalar pelas ruas de Utreque.»

                Ousei pedir uma segunda crónica ao ChatGPT, e ele, com uma facilidade que raia a negligência, voltou a dizer-me o que eu poderia ter visto, pensado e escrito:

    «Nas ruas movimentadas de Utreque, os ciclistas deslocam-se como uma dança sincronizada, uma sinfonia de bicicletas que ecoa pelos cantos da cidade. São seres intrépidos, navegando pelas vias com uma destreza única, conquistando o seu espaço no meio do caos urbano.

    Os ciclistas de Utreque são a alma pulsante da cidade, trazendo consigo um senso de comunidade e colaboração. Enquanto pedalam, trocam cumprimentos e sorrisos com os colegas de pedal, formando uma irmandade de almas inquietas, unidas pelo amor à liberdade e ao movimento.

    Cada pedalada é um ato de resistência, uma recusa em se curvar diante do ritmo frenético imposto pela sociedade moderna. Eles escolheram a simplicidade e a conexão com o ambiente, optando pela bicicleta como seu meio de transporte, em vez dos veículos poluentes e impessoais.

    Ao observá-los, percebo que as suas bicicletas são extensões das suas personalidades, cada uma contando uma história única. Algumas são coloridas e extravagantes, refletindo a exuberância daqueles que as conduzem. Outras são modestas e despretensiosas, revelando a humildade e a simplicidade dos seus ciclistas.

    Mas o que mais me encanta nos ciclistas de Utreque é o seu espírito aventureiro. Eles não se contentam em pedalar pelas ruas conhecidas da cidade, mas exploram além dos limites estabelecidos, descobrindo novas rotas, becos escondidos e segredos guardados pela cidade.

    Eles desafiam as convenções e quebram as barreiras da monotonia, buscando a emoção e a descoberta em cada esquina. Os ciclistas de Utreque são exploradores urbanos, revelando a beleza oculta da cidade e revelando a nós, meros espectadores, a riqueza de possibilidades que se escondem nas paisagens familiares.

    E assim, os ciclistas de Utreque seguem seu caminho, deixando um rasto de inspiração por onde passam. Eles lembram-nos da importância de buscar a liberdade e a autenticidade nas nossas próprias vidas, de abraçar o movimento e a conexão com o mundo que nos cerca.

    E então, enquanto os ciclistas se perdem no horizonte, pergunto-me o que seria de Utreque sem eles. A cidade perderia parte da sua essência, do seu ritmo pulsante. Os ciclistas de Utreque são a alma que anima as ruas, a força que nos lembra que a vida é uma jornada, e que devemos vivê-la com coragem e paixão.

    Que suas pedaladas continuem a ecoar, levando-nos em direção a um futuro onde a liberdade, a aventura e a conexão com o ambiente sejam os alicerces da nossa existência. Que os ciclistas de Utreque sejam eternamente celebrados, como os heróis modernos que são, desbravando as ruas e deixando um legado de coragem e inspiração para as gerações vindouras.»

    Que dizer? Que fazer? Para já, recuso-me a ilustrar estas invenções,melífluas com fotografias verdadeiras, E ainda não sei produzir fotografias falsas.

     
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