As TOP 10 desculpas que ciclistas usam nas subidas – Moinho do Pisco, 2 de Novembro de 2014

A saída de hoje fez lembrar-me uma entrada num blog brasileiro de ciclismo, o PraQuemPedala. Esse artigo, As TOP 10 desculpas que ciclistas usam nas subidas (ver em http://www.praquempedala.com.br/blog/video-as-top-10-disculpas-que-ciclistas-usam-nas-subidas/) é uma republicação com tradução de um original de um blog inglês de ciclismo, bastante divertido, o Global Cycling Network :

Serve a presente introdução para dizer que o destino combinado hoje era uma nova viagem a Águeda, passando por Belazaima. Era objectivo a procura de uma nova pastelaria com boas natas. Estavamos a fazer o nosso aquecimento tranquilo até Boialvo (bem precisavamos, o termometro indicava 14º) quando o Telmo lançou a ideia que um bom treino seria um ida ao Moinho do Pisco. O Físico nunca tinha feito esse percurso, a não ser com a ajuda de uns quantos cavalos alimentados a gasolina. A ideia pareceu-lhe boa. O Informático pensou que nem um Escrivão, “Olha a minha vida” ! Tinha feito uns 210 km durante a semana para aproveitar a despedida do 2º verão, alguns dos quais a um ritmo mais elevado do que o habitual. Tinha as pernas um pouco pesadas (e o resto também). Qual das 10 desculpas esfarrapadas ia eu usar para a subida de 5,5 km que tinha pela frente ?

Bem, conversa puxa pedalada, pedalada puxa conversa e quase sem dar por isso, fomos subindo. Tranquilamente, ao nosso ritmo, apenas atrasados por problemas vestimentários. Chegamos aos 2 km, à cortada para a Mata, já não tinhamos frio e … continuamos. O céu estava sem nuvens. A vista era fantástica. O sol resolveu aquecer um pouco mais. O ânimo estava presente, mas o Físico lembrou que na semana passada tinha sido impedido de chegar ao topo por um furo. Hoje não teve esse azar e chegamos ao pilar do km 0, a anunciar o fim da subida e a descida para Mortágua. Fim da subida ? Não ! Existe um caminho pela esquerda que nos leva ainda mais alto, até ao concelho de Águeda, junto ao depósito de água de Agadão, utilizado pelos helicópteros na altura dos incêndios. Tinhamos que merecer a nossa nata e nenhum dos ciclistas se negou a subir a rampa inicial, aterradora pela percentagem de inclinação. São umas centenas de metros exigentes, mesmo com a máxima desmultiplicação disponível. Que satisfação chegar até uma capelinha e um largo, palco de reabastecimentos para treinos de assalto ao Caramulinho. É já dia 1 de Dezembro …

A descida foi sem histórias, e pouco tempo depois, estavamos os três sentados frente à uma deliciosa natinha na Vogabante.

Para uma primeira experiência do Moinho do Pisco, o Físico foi imperial, o Telmo chegou a horas a casa e o Informático ficou a 299 km do seu objectivo do ano.

Fiquem os ausentes avisados que ficou prometido um treino pelo Moinho do Pisco, descida a Mortágua e regresso pelo Moinho de Sula. Preparem-se.